29.8.08

LA JONQUERA

O reluzente Mercedes SLK, azul metalizado, estacionado estrategicamente a poucos quilómetros do rebuliço de "La Jonquera", era obrigatoriamente secundarizado pela pose magistral de um escultural e provocante corpo de mulher!
Ele, porque educadíssimo cavalheiro e pensando tratar-se de uma inoportuna avaria (o “capot” estava aberto) parou e perguntou o que poderia fazer.
A resposta, num tom quente, doce, voluptuoso... surgiu, esclarecedora (e embaraçante):

- Oral, vaginal ou anal a 50 euros a "especialidade"... mais hotel.

22.8.08

TALAVERA (DE LA REINA)

Numa das enormes áreas comerciais de Talavera de La Reina, ela, funcionária solícita, simpática, confrontou-o com a sua ajuda. Ele disse que sim...
e num diálogo "empático" que se prolongou por um tempo indefinido (onde falaram de tudo menos de "motherboards" e "processadores") acabou por lhe perguntar (quase desnecessariamente, porque sabedor da resposta) onde poderia pernoitar.

- Talvez num T1 da "Avenida Francisco Aguirre"... se quiseres aguardar pelo final do meu turno.

15.8.08

ROSES

Após empanturrarem o espírito com a paradisíaca beleza da paleta de cores de um estival fim de tarde em Roses, decidiram empanzinar o corpo com um delicioso e celestial alento.
Na Cala Montjoi, não muito distante de um tal "El Bulli" (!), "pic-nicaram" suculentas fatias de pizza, biscoitos de amêndoa (que sobraram do pequeno-almoço) e cerveja, muita...

por sob as brilhantes estrelas Michelin (!) que ali sarapintavam o firmamento (sic).

8.8.08

TOLEDO

Deixaram as margens do Tejo e galgaram a subida, imensa, até ao coração de Toledo.
Havia no ar carícias de vento aquecidas pelo sol… e afagos, mútuos, que inebriavam mais e mais a vontade do íntimo.
Beijaram-se, lá bem no alto, na Plaza de Zocodover…

sob o olhar discreto de um próspero Califa de Córdoba.

1.8.08

VILLEFRANCHE de CONFLENT

Ele, sozinho e com o íntimo ponteado a negro, entregou-se ao saber do melhor conselheiro pelas ruelas graníticas de Villefranche de Conflent.
E o tempo, sábio, fê-lo passar a porta do “Blanc du Nil” e entregar-se ao diálogo com uma estranha que ali se entregava ao tempo.
Tempo depois, com o íntimo ponteado a branco e envolvidos por todo o tempo do mundo, saborearam "carnudas" cerejas, encarnadas, na esplanada do “Le Vauban”…

disfarçada que estava a excitação pela brisa fresca, do tempo, que languidamente acariciava os Pirenéus!