DEPRESSÃO

Mergulhado na colorida e ilusória paleta “prozaquiana” da “fluoxetina”, vai fazendo por disfarçar a neura que se instalou na sua existência!
Depois de largos anos a dedicar-lhe, sacerdóciamente, todas as suas horas, minutos e segundos de atenção, sacrificando amiúdemente o prazer de um "cimbalino" ou de uma "mortalha" do mais puro "Gama"...

a sua tia, viúva, agora defunta, não o fez constar no tão ansiado Testamento!

REALIDADE (crua e nua)

…
Em 2002 esteve cinco dias internado nos cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria devido a uma suspeita de enfarte. Nessa altura, os médicos aconselharam-no a ter mais cuidado com a alimentação, a reduzir o sal e a deixar de fumar cigarrilhas. Recusou.
“Parece que andamos num campeonato contra a eternidade. Para quê? Para viver até aos 85 anos, em vez de viver até aos 75?

Não há nada pior do que morrer de boa saúde.”

(Paulo Teixeira Pinto na “Sábado” nº.279 – 3 a 9 de Setembro de 2009)

SOBREPOSIÇÃO

Conjugando a baixa produtividade laboral...
com o sinal GPS dos seus telemóveis de serviço...
foram, ambos, inapelávelmente, "convidados" a abandonar a Empresa!

O sinal do Engenheiro... estava constantemente sobreposto ao da Arquitecta!

INGENUU

Sem o conhecer de lado algum, apenas porque o achou "engraçado", convidou-o para uma orgia de alcool, ecstasy... e sexo, claro!
Ele, porque demasiado atinado para os tempos que correm (é escuteiro, catequista, sacristão...) recusou-lhe o convite!
De chofre, ela chamou-o Bétinho e Paneleiro... e eclipsou o diálogo por alí!
...
Ele, ainda hoje se interroga como é que aquela "moça da cidade", vistosa, de boas famílias, sabia o seu primeiro nome (Alberto) e a profissão que havia herdado já dos seus bisavós:

fabricante de panelas de alumínio (sic)!