3.11.06

DEFUNCTUS

Intemporal… o tempo.
Encontros, meios-termos, desencontros, palavras.
Rumos de vida, sem retorno, incontornáveis. Penosos.
Máscaras disfarçam-se de rostos disformes e tentam sorrir.
Um par de “palhaços” troca carícias à mesa do café.
“Desenhos animados” movimentam-se no jardim.
Solitário, um “boneco” olha o horizonte.
Uma “matrafona”, petulante, insinua-se para gáudio de “caretos” que se babam, nojentos, desdentados.

É Dia de Finados. Mortos, que se julgam vivos, atropelam-se num labiríntico Cemitério.