10.8.07

CEREVÍSIA

No ambiente noctívago de um Alvor “estrangeirado” deambulava por ruelas enxameadas de loiras, ruivas e morenas sem no entanto ficar cativado por algo que lhe despertasse aquela “sede” abrupta que, quando mitigada, o deixava abstraído da existência.
No seu pensamento, apenas o compromisso que tinha para com ela. Eleita entre as muitas que lhe haviam tocado os lábios... era a única!
Encorpada, mas escultural. Perfumada, mas discreta.


Num bar da antiga lota encontrou-a: chamava-se “Boémia”… e para a boémia da madrugada partiram.