16.5.08

PRAECIPITIU

Na beirinha daquele profundo e medonho precipício...
ele esperava pela sua hora. Desejava que fosse rápida, instantânea.
Via-os chegar, via-os partir, no entanto mantinha-se firme na esperança ilusória de uma qualquer inversão do seu destino.
Mas ela chegou, de bata azul, munida de mil e uma armas químicas e luvas de látex, cirúrgicas.
Lançou um tóxico spray azulado, puxou o autoclismo...

e o “pintelho” partiu, na paz possível proporcionada pela “deep throat” de uma higienizada sanita (sic).