17.2.06

VENTU

Entrego-me às fantasias e devaneios de um tempo absurdo que não existe, que não é meu… irreal. Transponho cada dia que se esfuma, projectando no imediato a necessidade de sentir o manifesto que procuro. Implacável, o tempo absorve, violento e indiferente, a mágoa que já não é dor, tamanha a catálise desta linha de vento.

Pairo sobre Roseman Bridge, alheio a tudo e a todos, qual mariposa de Yeats.