23.6.06

OVATIONE

Por tanto se quererem…
Entregaram os corpos a devaneios amorosos, proibidos, na esperança de que a morte surgisse no auge de uma excitação.
Só a memória das línguas, dos sexos, dos odores, da paixão… numa ovação de gemidos sentidos, intermináveis, restaria.


Por tanto se quererem… os amantes.