7.9.07

POENA

Passou por ele (logo pela manhã) toda engalanada.
Parecia um “espanador” colorido de viçosas e brilhantes penas.
Extasiado, ficou a magicar sobre a forma de a seduzir, conquistar-lhe a confiança... e possuir.
Enterrar-lhe, nas partes mais íntimas, o instrumento pontiagudo, pequeno e delgado que tanto prazer lhe proporcionava.
...
Satisfez os seus desejos quando a noite se espreguiçava e acordava de mansinho por sobre um cetim cor de fogo em que o dia se enrolava.
Parecia uma bailarina... Massajou-a com azeite, alho, sal, gindungo mais outras especiarias ditas afrodisíacas e deixou o inevitável tempo correr. Por fim, saboreou-lhe as pernas roliças, o peito carnudo... o rabo, “sensual”.

(Sem margem para dúvidas, exclamou: é uma “Franga do Campo”!)