24.2.06

VITA

Vaticinar sobre o nada. Profetizar sobre o vazio. Nesta expressão ridícula animada em que me movimento e degrado, ilusoriamente cobiçando a fortuna de glória e poder (qual Cervantes fecundando quixotes “ridículos e pretensiosos”), procuro a serenidade, perpétua e definitiva, do longínquo “mar de âmnio”.

Queimo a nicociana nos dias, descrente, já, que nalgum deles ela venha a cumprir a essência do seu fado.