22.12.06

NATALE

Na rua da cidade piscam neons multicolores, baços, descrentes.
Escutam-se exércitos de pequenos sinos, cansados, esgotados.
A neve cai em fracções de tempo definidas e as pessoas, na rua da cidade, disfarçam-se de alegria. Retiram do guarda-jóias olhos brilhantes, mãos de oiro e cordões de amor.
A rua da cidade transformou-se num gigantesco palco de pantomima, onde, personagens aleatórias representam o que não lhes vai na alma.
Na rua da cidade… uma criança ainda sorri. De verdade!


Acredita, que aquele ser pantafaçudo, vestido de escarlate, é o pai natal.