28.7.06

PRENSU

Preso, fechado, atado, amarrado… recluso!
Privado de um Verão feito Outono logo Inverno.


Na janela da “cela” definha, só, esperando pelo raiar de uma (nova) Primavera.

21.7.06

AROMA

Absorto em coisa nenhuma do instante… despertou.
O aroma, que pairava no brando vento do ocaso, arrastava memórias de uma presença ausente, tão próxima, distante.


Cheiro de flores, maresia, terra... do corpo da paixão.

14.7.06

FELICITATE

Perdido no abstraccionismo mais puro que envolve o conceito de felicidade… olhou o céu, a lua e sorriu.
Talvez, no momento, um outro olhar tenha poisado naquela face cinza, prata, cheia, minguante.


Tamanha é a grandeza… na pequenez de um gesto.

7.7.06

INTENDERE

Para o entender... é preciso sentir.
Para o sentir... é preciso viver.


Ditosos os que o entendem, sentem... e vivem.